Ninguém quer assumir responsabilidades numa estrada que é perigosa, mesmo em boas condições de piso, de resguardos e de sinalização - e nenhuma dessas condições se verifica! A ideia, avançada nos últimos tempos, de dividir a via em troços correspondentes ao território de cada Município, responsabilizando individualmente cada um deles pela sua manutenção, parece-me perigosa: não só inviabilizará a necessária rectificação das partes onde o seu traçado é uma verdadeira armadilha, como dificultará muito o necessário entendimento até para obras de conservação. Apesar de tudo, é melhor do que a irresponsabilidade actual. Mas uma pequeníssima unidade de gestão, sedeada na AMAVE e financiada pelos Municípios, poderia servir muito melhor os interesses de quem circula frequentemente naquela estrada. Seja como for, vale a pena lembrar aos senhores autarcas as suas responsabilidades, e exigir-lhes que deixem de sacudir a água do capote: vamos lá subscrever a petição aqui.
Carlos de Sá