“Um projecto aglutinador, que vai criar uma nova centralidade na freguesia de Requião”. Foi desta forma, que o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, classificou a empreitada de requalificação do adro paroquial da igreja de Requião, cujo projeto foi apresentado este domingo à população da freguesia. O salão da antiga Casa do Povo encheu-se de requionenses, que quiseram conhecer em primeira mão o projeto que vai mudar a face do centro da freguesia, aglutinando num todo harmónico igreja, centro paroquial, centro social, escola, Junta de Freguesia, polidesportivo e antiga Casa do Povo.
A intervenção será desenvolvida em duas fases . A primeira deverá arrancar já em abril, com um prazo de execução de 6 meses, e contemplando a intervenção do adro e da praceta, bem como o parque de estacionamento, com um custo total de 150 mil euros. Na intervenção proposta procurou-se encontrar soluções, integradas na valorização e na harmonia, solucionando percursos pedonais bem como o espaço canal, áreas de estacionamento, espaços de circulação e de estar, prevendo clareiras e garantindo sombras, assim como a colocação de um espelho de água que permite dinamizar e organizar toda a área de adro/ praceta, de modo a criar uma certa hierarquização espacial.
Para uma segunda fase da obra, que terá um custo de 90 mil euros, fica a intervenção de requalificação e valorização da estrutura viária envolvente ao adro e ao edifício escolar. Concluída a intervenção, fica reposto o valor arquitectónico da igreja paroquial, valorizando-a e auferindo-lhe o seu destaque merecido, como equipamento desta freguesia com maior presença e singularidade, bem como o adro que será prolongado e enquadrado, ficando a freguesia dotada de um novo espaço público de excelência, para ser usufruído por todos.
A intervenção proposta para Requião faz parte da estratégia da autarquia famalicense de dotar as freguesias do concelho de condições de novas centralidades, que ajudem a fixar a população residente em cada freguesia. “queremos um grande concelho e não só uma grande cidade”, explica Paulo Cunha, falando numa estratégia de “homogeneidade” para todo o concelho que proporcione razões às pessoas para viverem e trabalharem nas 49 freguesias famalicenses.
O Presidente de Junta de Freguesia , João Pereira mostrou-se “feliz” e “entusiasmado” com a intervenção que, diz, “vai dotar a freguesia de uma sala de visitas condigna e estruturante”.
Filomena Lamego
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