A organização da Liga Inclusiva resulta do sucesso dos programas “Boccia Sénior” e “Boccia Escola”, promovidos pela autarquia famalicense mediante protocolo celebrado com a Associação de Boccia Luís Silva, que têm vindo a incentivar a prática desta modalidade junto dos mais idosos e dos portadores de deficiência e mobilidade reduzida. “Esta é uma forma de generalizar o acesso ao desporto porque todos podem participar, basta quererem”, sublinhou o autarca, esperando que esta modalidade chegue a cada vez mais famalicenses.
Neste momento estão envolvidas nos programas “Boccia Sénior” e “Boccia Escola” 21 instituições de apoio à terceira idade e 16 instituições de apoio à deficiência. Semanalmente usufruem da prática da modalidade 515 utentes, sendo que 130 são pessoas com deficiência. “Queremos um projeto o mais inclusivo possível e que sensibilize para a prática desportiva. Através dele tentamos também encontrar novos talentos que possam representar o concelho em provas nacionais”, justificou o coordenador dos programas, Ricardo Sá. Também Luís Silva, atleta paralímpico, admitiu que os principais objetivos passam por “levar o boccia a mais famalicenses e tentar criar mais atletas de alta competição”.
Ana Filipa Ribeiro
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