O Presidente da República, Anibal Cavaco Silva, ontem, a caminho de Guimarães para a sessão de abertura da Capital Europeia da Cultura passou por Esmeriz e inaugurou a casa que irá albergar, não só a sede da Junta, como também todas as atividades que forem realizadas naquela freguesia.
Cavaco Silva fez questão de salientar que "sou o presidente do povo. Vim do povo e até ao fim do meu mandato serei presidente do povo". - acrescentando - "Não distingo entre a grande cidade, a vila, a freguesia ou a aldeia. O Presidente da República é o provedor das incertezas, das angústias mas também das ambições do nosso povo".
O Chefe de Estado disse ainda que, recebe no Palácio de Belém mais de três mil cartas, sendo sua preocupação dar resposta a todas elas. Afirmando que nem sempre consegue ajudar a resolver os problemas que são colocados.
Sobre o edifício inaugurado, Cavaco Silva referiu tratar-se de uma infraestrutura arrojada que possui condições para acolher o povo e que não se fica por ser apenas a "casa do poder. Esta é a casa de todos. é a casa da democracia."
Para o mesmo responsável aquele edifício deve ser o orgulho da população de Esmeriz, sallientando o facto de toda a estrutura assentar em 124 pilares, "que simbolizam os braços do povo que estão a apoiar esta casa". O Presidente da República conciderou ainda que Famalicão é um concelho de grandes oportunidades no país, com uma capacidade produtiva muito forte, "dando um contributo muito significativo para que Portugal resolva alguns dos seus grandes desequilibrios das suas contas externas".
Armindo Costa, presidente da Câmara de Famalicão aproveitou a oportunidade para garantir ao Chefe de Estado que o concelho "cresce, desenvolve-se e contribuide forma decisiva para a criação de riqueza nacional".
O autarca afirmou ainda que " os números oficiais demonstram que Famalicão possui uma economia pujante neste mundo global" e realçou que, "tendo em conta o anuário do Instituto Nacional de Estatistica, Famalicão é dos concelhos no país em que a balança comercial internacional é mais favorável a Portugal". e acrescentou "os números revelam que, em 2010, famalicão exportou produtos e serviços no valor de 1,2 mil milhões de euros, enquanto que as importações não foram além dos 713 milhões de euros".
o edil conclui que Famalicão regista "um saldo positivo na balança comercial internacional superior a 500 milhões de euros, que não tem paralelo nas cidades portuguesas".
Tendo em conta que as verbas transferidas do Estado para os municípios estão a diminuir, Armindo Costa adiantou que "Famalicão é um concelho solidário com o país cerrando fileiras em nome do nosso futuro coletivo e da correção das assimetrias" e lembrou que "no concelho há pessoas a viver com dificuldades mas o município não as esquece".
Filomena Lamego
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