“As multinacionais fazem dinheiro, mas as empresas familiares geram riqueza.” Foi desta forma, que a vice-presidente da Associação das Empresas Familiares (AEF), Isabel Furtado explicou a importância destes grupos empresariais para a economia nacional. A responsável esteve esta terça-feira, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, a participar no seminário “A continuidade das empresas e grupos empresariais familiares”, promovido pela Câmara Municipal no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Família. De acordo com a responsável, “as empresas familiares representam 50% do Produto Interno Bruto, o que demonstra bem a sua importância para a economia do país”. Também o presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, destacou “o papel valioso na criação de riqueza e de emprego”, das empresas familiares.
Isabel Furtado referiu ainda que a AEF tem, neste momento, cerca de 200 associados entre pequenas e médias empresas , mas também grandes empresas como a Jerónimo & Martins e o Grupo Espírito Santo.
Para Armindo Costa “muitas das grandes empresas nacionais e internacionais germinaram no seio da família”. E acrescenta “estima-se que mais de 70 por cento de todas as empresas portuguesas tenham uma estrutura e uma propriedade familiar.”
Numa sessão que ficou marcada pela presença de muitos empresários famalicenses, Armindo Costa aproveitou a oportunidade para referir que Vila Nova de Famalicão “é reconhecidamente um dos concelhos mais dinâmicos e empreendedores do nosso país, desempenhando um papel da maior relevância na economia regional e nacional”.
Coube a Armindo Costa e Isabel Furtado abrir a sessão, seguindo-se as intervenções da secretária geral da AEF, Marina Sá Borges, com o tema “Fatores de êxito nas Empresas Familiares”. A diretora da UNILCO, Consultores de Empresas Familiares debateu a temática “Continuidade das Empresas e Grupos Empresariais Familiares”. O seminário terminou com a intervenção de testemunhos empresariais.
Filomena Lamego
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