O
fim-de-semana promete ser de sol e com temperaturas agradáveis para a Feira Franca de Vila Nova de Famalicão. O certame arranca amanhã (sexta-feira) na
Praça D. Maria II, zona central da cidade e local original do evento. Pelas 21h00, o vice-presidente e vereador da Cultura, Paulo
Cunha, visita o espaço, cumprimentando os vários expositores e participando da
tradição.
De
acordo com Paulo Cunha, com esta iniciativa “Famalicão recupera uma das suas
maiores tradições”. Na Praça D. Maria II, vão reviver-se momentos de grande
interesse histórico, tendo como pano de fundo a agricultura e as trocas
comerciais.
“Um
povo sem memória, é um povo sem identidade”,
afirmou Paulo Cunha para explicar que “a Feira Franca faz parte do património
imaterial do município”, um património que a Câmara Municipal quer
“preservar e valorizar na memória de todos”.
Assim,
durante três dias, os visitantes têm a oportunidade de comprar produtos
hortícolas, fruta, flores, enchidos, mel, queijos, compotas e muitos outros
produtos tradicionais – a maior parte deles adquiridos diretamente ao produtor.
Podem apreciar e também adquirir gado bovino, caprino, suíno, cavalos, aves de
capoeira, coelhos, etc. A animação também está garantida, com a atuação de
ranchos folclóricos, grupos etnográficos e as populares concertinas. À noite
haverá Dj’s a animar as ruas.
Pela
Feira, irão passar muitas pessoas trajadas à época, disputando uma desgarrada,
dançando, trocando produtos, fazendo jura. A estas juntam-se o tocador de
concertina, o cantador ao desafio e outros festeiros. Ao contrário do que
acontece na maioria das feiras rurais organizadas de norte a sul do país, a
Feira das Trocas de Vila Nova de Famalicão aposta numa animação tradicional
“apeada”, sem necessidade de palcos e de instalações sonoras. Os tocadores e
dançarinos dos grupos etnográficos do concelho vão misturar-se com o povo que
vem feirar e a eles podem juntar-se todos os que quiserem trazer de casa a sua
concertina, uma gaita-de-beiços ou um simples tambor ou reco-reco.
Na
feira estarão disponíveis várias tabernas onde será possível deliciar os
petiscos tradicionais mais apetitosos do Minho, devidamente acompanhados pelo
inigualável vinho verde, servido à malga. Já fora de horas, pela noite dentro,
numa ponte entre tradição e modernidade, a animação
continua.
1 comentário:
Vamos lá ver o que vamos ter este ano :)
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