O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de
Famalicão, Armindo Costa, assinala amanhã, dia 18 de abril, pelas
11h30, o início da atividade das Hortas Urbanas de Famalicão. Numa visita de
trabalho ao espaço que está localizado junto ao Parque da Devesa, o autarca irá
verificar “in loco” os trabalhos desenvolvidos. No local, estarão também
diversas pessoas a participar numa formação prática sobre agricultura biológica,
promovida pela Agrobio – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica em
colaboração com o município.
Refira-se que as Hortas Urbanas são constituídas por 180
talhões, ocupando uma área total de implementação de 11.490 metros quadrados.
Esta semana foram já distribuídos os talhões através de leilão.
Dos
vários talhões atribuídos destaque para um com elevação entregue a um utilizador
com mobilidade reduzida e dois entregues a associações. Referência ainda para as
hortas solidárias (250 m2) dinamizadas pelo pelouro da Juventude e cuja produção
se destina às lojas sociais do concelho. Existe ainda uma área (125 m2)
destinada a uma horta pedagógica, que será dinamizada pelo Centro de Estudos e
Atividades Ambientais, em conjunto com as escolas e jardins-de-infância do
concelho.
De
acordo com Armindo Costa “este é um projeto que pretende, acima de tudo,
contribuir para o bem-estar dos famalicenses através do contacto com a natureza,
ajudando na economia familiar, na sensibilização e respeito pelo ambiente e na
disseminação de boas práticas agrícolas”.
Neste sentido, a autarquia em colaboração com a Agrobio
está a promover um conjunto de aulas de formação básica em agricultura
biológica, com uma duração de 16 horas, para todos os utilizadores das hortas
urbanas, mas também para outros interessados. Ao todo, participam nas aulas de
formação 207 pessoas.
Para além de uma aula teórica (4 horas) e de uma aula
teórico/prática (4 horas), a formação inclui quatro aulas práticas (2 horas
cada) que decorrem nas hortas. A formação arrancou a 12 de março e termina a 15
de junho, sendo que as sessões decorrem de forma intercalada (15 em 15 dias),
para que se possam acompanhar os ciclos das culturas.
As
formações têm um custo de 10 euros para os formando, sendo que a autarquia
assume o custo das pessoas com carência económica (desempregados, por
exemplo).
Ana Filipa Ribeiro
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