Jorge Paulo Oliveira, quer que o
Parlamento declare “prioritária” a execução da variante à Estrada
Nacional 14, entre os Concelhos de Vila Nova de Famalicão, Trofa e
Maia e recomenda ao Governo
que considere “A execução da variante à Estrada Nacional 14, entre os Concelhos
de Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia, como uma obra prioritária, dado o seu carácter absolutamente
decisivo para o elevado índice industrial situado a norte da Área Metropolitana
do Porto e na área sul do Vale do Ave”.
O deputado considera que a Estrada Nacional
14, entre a Maia (Nó do Jumbo) e Vila Nova de Famalicão (Nó da Cruz IP1/ A3) se
encontra há demasiado tempo sobrecarregada de trânsito rodoviário, impedindo a
normal circulação de pessoas e mercadorias, dificultando o funcionamento das
muitas e fortes unidades industriais servidas por esta artéria central do Norte
do País e a consequente degradação progressiva do pavimento, bem como a
diminuição da segurança.
Sendo também uma forte tradição
industrial e exportadora das empresas que compõem o parque empresarial destes
Concelhos, empresas essas que lidam diariamente com o estrangulamento
rodoviário desta via e que reclamam uma solução urgente, sob pena de serem
obrigadas, algumas delas, a pensar na deslocalização para outros Concelhos estando os Municípios envolvidos (Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia) nesta matéria em absoluto consenso.
Considerando que o projeto base está
concluído e aprovado desde o final de 2011, como corolário de um longo trabalho
técnico e de concertação interinstitucional que inclui o Estudo Prévio e a
respetiva Declaração de Impacto Ambiental, embora seja admissível que o mesmo
possa ser retificado por forma a obter-se uma redução do seu custo, atento a
situação de graves dificuldades que o País atravessa.
Por fim, que o
Relatório Final do grupo de trabalho para as Infraestruturas de Valor
Acrescentado (IEVA) prevê, no setor rodoviário, as “Acessibilidades na EN14
entre V. N. Famalicão e Maia” como um dos 23 projetos prioritários, selecionado
em 6 lugar e como um projeto complementar à RTE existente.
Ana Filipa Ribeiro
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