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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

ACORDEM!, famalicenses.

A leitura diária de jornais é um dos meus pequenos luxos que resiste à crise.

Tendo lido a versão digital da edição desta semana de O Povo Famalicense e as notícias sobre Famalicão que o JN hoje publica (ver aqui e aqui), fiquei com a alma apertada, ao constatar, uma vez mais, que a cidadania dos famalicenses continua anestesiada e a contemporizar com:

1. uma administração municipal à deriva, que gere a coisa pública como uma quinta privada e que até se vangloria de ser assediada para negociatas promíscuas;

2. uma oposição previsível, ineficaz e acomodada.

Sendo a estratégia do “quanto pior, melhor” da maioria PSD-CDS/PP premeditada, a única dúvida que tenho quanto às motivações mais ou menos inconfessáveis da sociedade privadíssima Armindo Costa, Paulo Cunha & C.ª é saber se tanta asneira e mau serviço a Vila Nova de Famalicão deriva da sofreguidão política - natural em agentes políticos que, vendo 2013 cada vez mais perto e sem obra relevante para inaugurar, padecem de uma perigosa diarreia eleitoralista que pode levar muitos anos a tratar - ou se se trata de pura incompetência?

Um exemplo concreto, para o qual O Povo Famalicense chamou a atenção a 30 de Novembro passado: a insensata decisão (da EP, é verdade!, mas com a conivência camarária) de autorizar a implantação de um centro de inspecções de viaturas defronte do cemitério municipal, em plena zona urbana da EN 206.

Em perspectiva – e não é preciso ser-se técnico ou especialista em mobilidade rodoviária; basta ser sério e gostar de Famalicão! – um verdadeiro “nó cego” na circulação automóvel a cerca de um quilómetro de uma artéria (a Av. Brasil) onde a Câmara vai investir um milhão de euros para alargar a via, de duas para quatro as faixas rodagem.

Resta-me acompanhar o reiterado desabafo do nosso concidadão António Cândido Oliveira e soltar um grito de alma lá bem de dentro: ACORDEM!, famalicenses.

Que falta nos fazem Homens e Mulheres que sintam e amem a nossa Terra!

Carlos de Sousa

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