Segundo Daniel Silva, presidente da Associação de Pais, a principal preocupação é o regresso ao horário excepcional (aulas só de manhã ou só de tarde), abandonando o regime normal que este ano foi imposto àcomunidade educativa. O dirigente considera que, com esta medida, seriam suplantadas as principais dificuldades logísticas e humanas actualmente existentes, e que no entender dos pais colocam em causa a segurança das cerca de 160 crianças inscritas. Isto porque, explicou, regressando ao horário de excepção permite que todas as crianças tenham aulas na escola, podendo usufruir das actividades de enriquecimento curricular no período restante. As crianças que tivessem aulas de manhã usufruiriam deste complemento de tarde, e as que tivessem aulas de tarde usufruiriam daquele no período da manhã. Nesta perspectiva, frisa Daniel Silva, não haveria necessidade de recorrer a duas salas emprestadas pelo Centro Paroquial, salas esses que os pais consideram inadequadas. Da mesma forma deixariam de ser necessárias quatro viagens a partir da escola para o Centro Paroquial ou para o Centro Socia ao longo do dia.
Apesar da abertura para falar com os pais e membros da Associação, Alfredo Leite, coordenador do Agrupamento de Escolas de Pedome, não trouxe qualquer avanço nesta matéria, salientando que as regras são colocadas pela tutela. Adiantou, contudo, que a partir de amanhã (quarta-feira) a escola passará a dispor de mais tarefeiras e mais uma auxiliar para assegurar a vigilância das crianças nos períodos de interrupção lectiva.
Avanços também não houve relativamente à colocação de mais um professor, questão que a Associação de Pais também reclamava.
A Associação de Pais que continua assim a não ter resposta às suas principais reivindicações, promete continuar a luta junto das entidades responsáveis.
Sandra Ribeiro Gonçalves
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