Nuno Sá, deputado substituto em São Bento, e deputado efectivo cá pelo burgo, obedece a dois senhores: ao presidente do grupo parlamentar do PS (Francisco Assis) e ao líder parlamentar municipal (Rubim Santos). Nada de especial, excepto quando, apesar das distâncias, as posições chocam – foi assim há uma semana atrás, na sessão da Assembleia Municipal: obrigado a votar a favor da moção apresentada pelo BE, contra a xenofobia do governo gaulês, não se esqueceu dos amargos de boca vividos pelo outro grupo parlamentar de que faz parte (que, engolindo uns indigestos sapos, votou contra iniciativa semelhante), pelo que, numa longa declaração de voto ontem distribuída à imprensa, se demarca do conteúdo da moção.Esta difícil arte de sobreviver na política...
Carlos de Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário