Se outras e mais gravosas razões não houvesse para os Famalicenses desconfiarem da parceria público-privada (PPP) que nos está a ser impingida por Armindo Costa, as declarações do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o insuspeito dr. Luis Filipe Menezes, ao “Diário Económico” desta terça-feira merecem atenta ponderação e uma atitude enérgica de todos os Famalicenses honrados e merecedores da sua própria cidadania.
O antigo presidente do PSD - que na sua Comissão Política Nacional fez sentar o eng. Fernando Costa, recorde-se!, e passa por ser uma espécie de guru político para alguns elementos da entourage do progenitor daquele - sustenta, entre outras opiniões, esta convicção pessoal: as parcerias público-privadas são “um endividamento encapotado de médio e longo prazo”. Por isso, a Câmara de Gaia não tem nenhuma, não celebra nenhum contrato destes, que são uma forma “de esconder passivo”, nem as aceita, por serem “uma vergonha, um desaforo”.
Será que Armindo Costa, que tem a Câmara PSD da margem esquerda do rio Douro como farol em tantas facetas da política autárquica, será capaz de parar para meditar nas palavras avisadas do autarca gaiense? O deputado municipal Cerejeira Leitão foi mais avisado e dispensou o conselho: pensa pela sua própria cabeça e agiu em conformidade com a sua cidadania.
Carlos de Sousa
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