Em comunicado às redacções na penúltima hora de ontem Mário Passos alega que as suas responsabilidades como vereador, assim como razões de ordem pessoal, não lhe permitem desempenhar as funções de líder do PSD "com a disponibilidade que se exige".
No entanto, informações que O Povo Famalicense conseguiu apurar junto de pessoas ligadas ao PSD dão conta que esta demissão terá a ver com o resultado das eleições para a liderança nacional do partido. Era sabido que, internamente, a secção de Famalicão estava dividida no apoio aos quatro candidatos. O apoio a dois deles, Passos Coelho e Paulo Rangel, terá dividido a estrutura do partido e nomeadamente os órgãos internos, criando a instabilidade que estará na origem da queda da Comissão Política.
Sandra Ribeiro Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário