Armindo Costa está muito empenhado na sua "cidade desportiva" – nome pomposo para dois ou três equipamentos espalhados numa área pantanosa fora da cidade e longe das vistas dos famalicenses – para que, finalmente, possa cumprir o sonho de arrasar o velho, mas muito digno, estádio municipal. O estádio municipal é símbolo de Futebol Clube de Famalicão, e este clube estará sempre associado a uma das maiores humilhações públicas que a família Costa conheceu; são públicos os esforços do edil para acabar com o clube, a demolição do estádio é um importante passo nessa direcção.
Por acréscimo, a coisa significa um negócio jeitoso, com um encaixe financeiro invejável para os felizes contemplados pelo júri (cuja composição é uma descarada confissão de completa dependência face ao poder político), e por outro lado um endividamento do Município que impedirá futuras administrações de mandar cantar um cego, por falta de dinheiro.
Mas as coisas parecem não correr lá muito bem. Afogada numa trapalhada jurídica cozinhada pelos próprios, a direita está a ver o negócio a fugir como areia entre os dedos, e a retirada da proposta da agenda da Assembleia Municipal, na pretérita sexta-feira, é só uma das muitas peripécias que se adivinham.
Por acréscimo, a coisa significa um negócio jeitoso, com um encaixe financeiro invejável para os felizes contemplados pelo júri (cuja composição é uma descarada confissão de completa dependência face ao poder político), e por outro lado um endividamento do Município que impedirá futuras administrações de mandar cantar um cego, por falta de dinheiro.
Mas as coisas parecem não correr lá muito bem. Afogada numa trapalhada jurídica cozinhada pelos próprios, a direita está a ver o negócio a fugir como areia entre os dedos, e a retirada da proposta da agenda da Assembleia Municipal, na pretérita sexta-feira, é só uma das muitas peripécias que se adivinham.
Carlos de Sá
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