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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Tinha sinais de enfarte e foi obrigado a estacionar carro

Um cidadão de Famalicão terá sido ontem vítima de "excesso de zelo" de um segurança quando se dirigiu ao serviço de urgência por suspeitar de sinais de enfarte de miocárdio. António Areal adiantou à Lusa que o funcionário o obrigou a retirar o automóvel da zona onde o estacionara, mesmo depois de lhe ter dito que estava cheio de dores no peito e nas costas e à espera de ser visto por cardiologistas no serviço de Urgência.

O utente havia estacionado o veículo, por volta das 6h de hoje, na zona reservada às ambulâncias por temer estar a ser vítima de um enfarte cardíaco, que pode ser fatal.

"O segurança entrou na Urgência e obrigou-me a sair, mesmo depois de os médicos da triagem terem dado o meu caso como urgente", afirmou, dizendo que obedeceu ao segurança, parando, depois, o automóvel junto a uma parede, mais à frente, por não haver nenhum local na zona indicado para o efeito.

O doente acabou por sair às 12h do hospital, depois de os exames terem comprovado que a situação não era tão grave quanto temia. À saída, verificou que o automóvel fora rebocado pela polícia, que não lhe perdoou a consequente multa.

A Lusa tentou, sem sucesso, obter uma reacção da administração do Hospital de Famalicão.

Noticia do "Publico" de ontem

1 comentário:

Teresa Fidalgo disse...

Bom, não me parece nada excesso de zelo. A notícia termina dizendo que o utente saiu de lá (passado cerca de 6h) e que não era nada de grave.

Ora, o Sr. estacionou numa zona reservada a ambulâncias - local esse em que mesmo as ambulâncias param, deixam os doentes e mantêm sempre livre para as próximas que chegarem - logo, estacionou muito mal e ocupou um sítio que se quer livre para os casos realmente urgentes.

Todos vamos ao hospital quando pensamos que o caso é grave (trata-se de uma urgência)... Se todos deixássemos o carro estacionado nessa área (!!!) estaríamos certamente todos aqui a reclamar que não havia zelo nenhum por parte dos seguranças, porque permitiam que tal local fosse ocupado indevidamente.

Depois, se estacionou numa zona proibida, sujeitou-se à multa (e ao reboque) como qualquer normal cidadão.