Já bastava o ruído infernal com que, nesta quadra, o Município nos presenteia nas ruas; pois então o senhor presidente (do Município, diz o locutor) insiste em transmitir-nos a sua "mensagem de Natal" por esse meio – não sem antes se fazer valer (outra vez pela voz do locutor) do seu apregoado canudo. Temos mesmo que ouvir o homem, ainda que isso nos desagrade profundamente (a menos que tenhamos uns bons tapa-orelhas à mão).
Este é um tempo em que multiplicam os apelos à Paz; em nome da paz de espírito de quem não o suporta, senhor presidente, cale-se.
Bom Natal.
Carlos de Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário