Peço desculpa, pelo vómito: há dias em que tenho vergonha de ser famalicense. Hoje é um deles...
Acabo de ler no “Jornal de Notícias”, para quem redigi centenas de milhar de notícias para ganhar o pão, que um grupo de sucateiros veio, ontem, jantar a Famalicão para homenagear o seu congénere que está preso porque oferecia robalos a um banqueiro que antes de o ser foi ministro. Quem deu a cara pela organização? Nem mais nem menos do que José Sousa, cabeça de lista da (controversa, no mínimo) candidatura PS à Assembleia de Freguesia do Louro, nas autárquicas do ano passado, “empresário de reciclagem”, ex-editor/financiador de panfletos ditos jornais com obscuros fins, negociante amigo da Indonésia e cidadão frequentador de tribunais e afins.
Com tamanho curriculum, não teve problema em destapar a face e assegurou à jornalista famalicense Emília Monteiro, que o ouviu para o JN, que o “senhor Manuel Godinho”, seu amigo, é prisioneiro político, não fez mal a uma mosca e só “foi dentro” por causa de uns míseros 25 mil euros; “que ele nunca recebeu”, que se note! Coisas da reciclagem, essa indústria florescente em tempos de crise geral.
Estou como o Rui Zink: “Nem sempre quem te põe na merda é teu inimigo; nem sempre quem te tira da merda é teu amigo; se estiveres na merda não pies”.
Acabo de ler no “Jornal de Notícias”, para quem redigi centenas de milhar de notícias para ganhar o pão, que um grupo de sucateiros veio, ontem, jantar a Famalicão para homenagear o seu congénere que está preso porque oferecia robalos a um banqueiro que antes de o ser foi ministro. Quem deu a cara pela organização? Nem mais nem menos do que José Sousa, cabeça de lista da (controversa, no mínimo) candidatura PS à Assembleia de Freguesia do Louro, nas autárquicas do ano passado, “empresário de reciclagem”, ex-editor/financiador de panfletos ditos jornais com obscuros fins, negociante amigo da Indonésia e cidadão frequentador de tribunais e afins.
Com tamanho curriculum, não teve problema em destapar a face e assegurou à jornalista famalicense Emília Monteiro, que o ouviu para o JN, que o “senhor Manuel Godinho”, seu amigo, é prisioneiro político, não fez mal a uma mosca e só “foi dentro” por causa de uns míseros 25 mil euros; “que ele nunca recebeu”, que se note! Coisas da reciclagem, essa indústria florescente em tempos de crise geral.
Estou como o Rui Zink: “Nem sempre quem te põe na merda é teu inimigo; nem sempre quem te tira da merda é teu amigo; se estiveres na merda não pies”.
Carlos de Sousa
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