As ilustrações, da autoria de José Emídio, reflectem a coloração da plumagem do chapim real, à qual Manuela Monteiro associa o mês de Abril – “o mês azul e oiro”.
A história passa-se na Casa da Romãzeira, num lugar “onde é sempre Abril”. É uma casa escondida num jardim onde se esconde a árvore da Vida ou do Conhecimento, personificada na Romãzeira. O jardim parece envolver a casa, que encerra em si um segredo, protegendo-a. Um segredo que é guardado pelas sucessivas gerações de joaninhas que guardam a memória do tempo e da mudança.
Há também a presença de outra árvore – “a oliveira, de que não se sabe a idade”, que representa não só a paz mas também a permanência de um património histórico que é necessário preservar.
Outros elementos que se destacam na história são as duas joaninhas: a Joaninha-que-Voa e a Joaninha Menina, neta do patriarca da casa da Romãzeira e portadora do segredo da Casa, relacionado com a Revolução e o passado da Avó da Joaninha Menina…
Sandra Ribeiro Gonçalves
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