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sexta-feira, 28 de maio de 2010

A intolerável “caixinha” de Armindo

Sobre a vergonhosa situação em que se encontra o imóvel municipal do antigo Colégio Camilo Castelo Branco, noticia O Povo Famalicense esta semana: “Questionado pelo Partido Socialista, o edil Armindo Costa não se alongou nem deu grandes explicações acerca do destino que o seu executivo pretende dar ao local, dizendo mesmo que pretendia fazer “tabú” do assunto”.
Percebi depois, através de outro jornal local, que o vereador que se “atreveu” a confrontar o presidente da Câmara com aquele monumento ao desleixo e desnorte estratégico camarários foi Reis Campos. No que ele se foi meter: ousar mexer em assuntos do património municipal e tema de conversa recorrente entre os agentes do mercado imobiliário…
Tiro o chapéu a Reis Campos pela oportunidade do repto e incito-o, solidário e disponível para o secundar onde preciso for, a denunciar mais este despautério presidencial que só não o atinge por Armindo Costa já não ser, há muito, credor do respeito que é devido a um eleito local.
Ao continuar a fazer “caixinha” do futuro que destinou ao imóvel municipal do ex-Colégio Camilo, Armindo Costa evidencia, uma vez mais, as insuficiências da sua formação cívica e política e não disfarça as dificuldades que tem em gerir um órgão autárquico colegial, com composição pluripartidária e integrado por cidadãos com a mesma legitimidade democrática que a sua. Pensará ele que a Câmara é a Concelhia do PSD ou alguma das suas empresas?
Famalicão merece um presidente de Câmara com outra estatura cívica e política e outra dimensão institucional.

Carlos de Sousa

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