Mário Passos foi eleito quarta-feira líder do PSD/Famalicão com 87 votos, qualquer coisa como 4,5% dos 1918 social-democratas famalicenses filiados no partido. O agora vereador tem coragem para assumir o cargo nestas condições?, foi a primeira questão que me coloquei. O que faria eu no lugar dele?...
Estes assuntos interessam-me enquanto cidadão. Preocupa-me ver que algumas das melhores e mais respeitáveis referências social-democratas de Famalicão se afastaram da política activa ou renunciaram mesmo à condição de militante. Cidadãos por inteiro e social-democratas por convicção, como Carlos Folhadela Simões ou Edna Cardoso, por exemplo, fazem falta ao PSD que vamos tendo e acrescentam valor à democracia local.
Estas constatações incomodam; sobretudo, a quem, como eu, entende os partidos políticos como pilares fundamentais da democracia. Mas, perante este estado de coisas é impossível não questionar: em Famalicão, haverá vida cívica para lá da vidinha político-partidária?
É este o mote da minha crónica “Fio de Terra” na edição impressa de O Povo Famalicense desta semana.
Carlos de Sousa
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