Percebe-se a escolha: não faz sombra nem ao líder cessante, a tirocinar para se apresentar, em 2013, como “delfim natural” de Armindo Costa, nem ao putativo challenger, Leonel Rocha, cuja candidatura à sucessão do actual edil o influente Núcleo de Ribeirão está apostado em activar. Não fazendo mossa, a eleição certa de Passos adiará tudo para 2012, o ano de todas as decisões. A menos que, como aconteceu com Edna Cardoso, no primeiro mandato (2001/2005), e Jorge Carvalho, no mandato anterior (2005/2009), haja por aí uma carta fora do baralho ainda por jogar. Haverá? Tenho dúvidas, sinceramente, porque Paulo Cunha, pelo que se vai percebendo, traçou a régua e esquadro a sua carreira política e não vai querer dar espaço a quem possa “fazer ondas”.
Mais complicada, aparentemente, parece ser a luta pelo poder no seio da estrutura concelhia da JSD, que também vai hoje a votos. Duas listas e duas trajectórias distintas, mas nenhuma aparentemente interessada em assumir-se como herdeira do legado político do líder concelhio (e assessor municipal…) que está de saída, Hugo Mesquita.
Hélder Costa, deputado municipal de Ribeirão, ou Rui Santos, jovem jurista de Riba d’Ave, qual deles encaixará melhor na estratégia de Armindo Costa, o “independente” presidente da Câmara que há quase uma vintena tem conseguido pôr e dispor a seu bel-prazer no PSD/Famalicão.
…E ainda dizem que só no PS é que há “agitação”! Entre os socialistas, pelo menos, poucos se dão ao trabalho de tentar tapar o Sol com uma peneira…
Carlos de Sousa
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