Avaliando ambos, qualquer cidadão famalicense minimamente preocupado com a sua terra não pode deixar de questionar o peso político que tem o “independente” presidente da Câmara Municipal de Famalicão. Temo bem, como escrevi n’O Povo Famalicense na ressaca das últimas eleições autárquicas, que Famalicão se tenha transformado numa espécie de buraco do donut autárquico socialista, com enfraquecida capacidade de influência junto do Governo e irrelevante papel no quadro das políticas e instituições intermunicipais.
Passando a ser militante activo na querela interna que há meses vai minando o PSD e despindo a fatiota de “independente” que - por conveniência eleitoral ou necessidade ditada pelos negócios, ainda não percebi… - Armindo Costa há uma dúzia de anos prefere envergar, é de recear que, infelizmente, o concelho e os munícipes de Famalicão tenham perdido na proporção inversa ao crescimento eleitoral de que o presidente da Câmara, muito justamente, se pode gabar.
Acho que é um bom tema para a minha crónica da próxima semana.
Carlos de Sousa