Quando há dias escrevia a notícia da falta de profissionalismo do 112 perante a demora do socorro na noite de sábado dia 19 de Fevereiro na Vila de Ribeirão V.N.Famalicão, ainda eu não sabia que a vítima em causa tinha sido transferida para o Hospital São Marcos em Braga em virtude de hemorragia cerebral.
A jovem de 17 anos encontra-se em observações afim de saber se terá que ser submetida a uma cirurgia.
Falta apurar e o que daí verá, só o futuro dirá quais as sequelas que possam daí resultar e até que ponto uma intervenção rápida e mais que justificável não teria evitado isto que hoje sabemos!
Os 35 a 40 minutos de espera por socorro em que o 112 achava não ser necessário (Urgente) ditaram este cenário que hoje assistimos.
Cada vez mais, neste país em que vivemos a que chamamos Portugal impera a lei (C) Cunha, conhecimento, e outras coisas que lhe queiram chamar.
Não conhecia a vítima de lado algum no entanto, fiz aquilo que todo e qualquer ser humano que se preze faria ajudar, dar assistência, lamento que nem todos façam o mesmo quando o que está em causa é assistência rápida de socorro a alguém que precisa.
Poderão dizer o que disser, mais uma vez afirmo não me parece aceitável que alguém a 25 km ou mais de distância que não vê a vítima decida quem pode ou deve ter assistência.
Quantos casos como este já surgiram!? Quantos terão que surgir!? Para que se mude aquilo que é fundamental, e que está na nossa Constituição que é o auxílio, socorro e apoio á vítima.
José Oliveira
1 comentário:
Eu não teri dito melhor! Bravo!
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