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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Queixas marcam abertura da nova feira de Joane

Algumas queixas de comerciantes ficam a marcar o primeiro sábado de abertura do novo recinto da feira de Joane.
O Povo Famalicense visitou o local esta manhã, e foi confrontado com o protesto de alguns feirantes quanto ao modelo de organização proposto pela Junta.
O caso mais caricato será o de dois feirantes a quem foi atribuído o mesmo espaço. Um vendedor de calçado e uma vendedora de peixe foram confrontados com a situação à chegada ao recinto hoje pela manhã. O vendedor de calçado acabou por não montar a banca, ao passo que a vendedora de peixe tentou manter alguma normalidade do negócio. Confessou-se, contudo, indignada com o facto de ter sido colocada à porta da casa de banho, de onde alega que advêm cheiros nauseabundos, eventualmente, e de não poder ter um espaço com água corrente onde possa lavar nas devidas condições o peixe que vende aos clientes.
Na zona das malas e bolsas os comerciantes não chegaram a montar a banca. Isto porque, alegam, os espaço que lhe foi concedido no local não corresponde ao que tinham no passado e lhes foi garantido. Segundo estes feirantes foram-lhes atribuídos seis metros e meio cada, quando teriam direito a nove, sendo que o espaço a eles destinado não permite a montagem das quatro bancas. Refira-se ainda o descontentamento de um vendedor de presuntos e enchidos vários, que foi colocado na secção dos têxteis. O feirante mostrava-se insatisfeito com a localização, mas também com a área. Os quatro metros que anteriormente ocuparia passaram a 2,80, o que o impede, nomeadamente, de expor todo o artigo que vende.
Entretanto, destaque ainda para uma insatisfação generalizada quanto às condições das casas de banho. Para os senhores um urinol em cada uma parece ser insuficiente, para as senhoras a indignação é motivada pela ausência de sanitas. Os dois gabinetes encontram-se equipados com uma espécie de “aparadeiras”, ao nível do solo e onde não é possível sentar, um equipamento que antigamente era bastante usual nas casas de banho públicas, mas que hoje em dia é raro ver-se.
O Povo Famalicense já tentou contactar o autarca de Joane, através do telemóvel e com uma deslocação à sede da Junta, todavia não foi ainda possível uma reacção de Ivo Sá Machado às queixas manifestadas pelos comerciantes.

Sandra Ribeiro Gonçalves

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