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segunda-feira, 11 de março de 2013

Engenho aprova relatório de atividades e contas de gerência de 2012

Um ano marcado pela construção do Lar
 A Engenho – Associação de Desenvolvimento Local do Vale Do Este em Assembleia Geral realizada no passado domingo, aprovou por unanimidade o relatório de atividades e contas de gerência referentes ao exercício de 2012. Os proveitos e custos rondaram 1.200.000.00 euros, sendo de acrescentar a esta verba o investimento de 230.000.00 euros.
Nesta sessão os associados aprovaram por unanimidade um voto de pesar pelo falecimento de António Azevedo Barbosa, falecido em janeiro passado, e que exercia o cargo de Presidente do Conselho Fiscal, sendo um associado que desempenhou desde o início da Associação vários cargos nos órgãos sociais com dedicação e fidelidade aos princípios e objetivos que sempre nortearam esta Associação.
Segundo o presidente da direção, Manuel Augusto de Araújo, apesar de todo o tipo de dificuldades resultantes da situação de emergência nacional que o país se encontra, com fortes reflexos e consequências imediatas na vida das famílias, pessoas, comunidades locais e em todo o tipo de organizações/instituições, o ano de 2012 ficará registado na história da Engenho com o início da Construção do Lar. Um sonho antigo e um projeto que se está a tornar realidade.
Mas se o nascer e o crescer de uma grande obra "é uma alegria por tudo o que ela significa para todos, não podemos esquecer, de forma alguma, os momentos difíceis vividos e os desafios e obstáculos que tivemos que vencer e ultrapassar".
A obra do Lar, pela sua natureza e amplitude e pelo montante das verbas envolvidas exigiu o assumir de grandes compromissos, por parte da Engenho, e por quem a representa, perante o empreiteiro, Segurança Social e POPH. "É o financiamento que temos de garantir, são os prazos que temos para cumprir e todo o cuidado na execução física e financeira, que a todo o custo queremos, para evitar derrapagens orçamentais e trabalhos a mais".
Este dirigente quer, "e tudo tem sido feito, que esta obra sirva de exemplo, em termos de execução, na aplicação criteriosa, rigorosa, séria e transparente na gestão a aplicação dos dinheiros públicos. Porque o Lar, sendo uma obra de iniciativa particular, é um equipamento público e comunitário".
 Para garantir o financiamento, que a Engenho tinha que suportar por conta própria, "conseguimos negociar um empréstimo, no valor de 500 mil euros, junto do Montepio Geral, no âmbito de uma linha de crédito bonificada para apoio à economia social, celebrada entre o Governo e aquela Instituição de Crédito".
"Foi um processo extremamente delicado e complexo, pois os 50 milhões de euros disponíveis na referida linha de crédito não chegaram para fazer face à grande procura das Instituições que se candidataram em todo o País. A Engenho foi das poucas instituições contempladas na região, na tipologia de Projetos/Obras no âmbito do POPH".
Mais afirma que se o Lar foi e continua a ser a grande preocupação, no decorrer do ano "assegurámos o normal funcionamento da Engenho nas suas diferentes respostas socias, serviços e projetos". "Fizemos uma gestão criteriosa dos recursos disponíveis, implementámos e reforçámos as boas práticas da poupança, reduzimos a despesa corrente, controlámos o passivo e mantivemos os postos de trabalho".  Concluiu o presidente da direcção.
Filomena Lamego

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