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quarta-feira, 6 de março de 2013

Formandos do Agrupamento de Joane visitaram a Fundação Cupertino de Miranda

No périplo pela descoberta do património cultural e industrial do concelho de Vila Nova de Famalicão, os formandos e professores da turma A, do curso de educação e formação de adultos (EFA), de nível secundário, do Agrupamento de Escolas de Padre Benjamim Salgado, realizaram, no dia 5 de março, uma visita de estudo ao Museu da Fundação Cupertino de Miranda, com o objetivo de conhecerem o papel desta instituição na promoção, preservação e divulgação das artes e expressões artísticas, ao nível da arte moderna e contemporânea, especialmente do movimento surrealista português.
 Guiados por Catarina Leonardo, técnica da Fundação, foram sendo apresentadas as diversas valências do edifício aos visitantes (biblioteca, auditório, gabinetes de trabalho, entre outros), tendo sido destacado o espólio documental legado por dois ícones do Surrealismo português, Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny. Seguiu-se a visita à exposição “O Desenho”, onde tomaram contato com mais de oitenta obras da sua coleção e em que o desenho é o principal interveniente. No percurso pelos vários pisos foram apreciando um conjunto de serigrafias de Cruzeiro Seixas e Ana Hatherly, o tríptico “A Vida” de António Carneiro, obra-prima da pintura simbolista portuguesa, e os vários espaços dedicados a alguns dos expoentes deste movimento, ao nível da pintura, colagens e fotografia, bem como obras de Paula Rego, Mário Botas, António Dacosta, entre outros-
 Por fim, após o contato com as obras de arte, os presentes foram estimulados a participar numa oficina de expressão plástica de modo a criarem as suas próprias obras, dando azo à sua imaginação, criatividade, sentido estético e capacidade de expressão (criando serigrafias com tinta da China). Os trabalhos produzidos, que revelam os olhares dos seus autores, serão apreciados, posteriormente, no contexto de sala de aula e divulgados à restante comunidade educativa.
 No final, a opinião mais consensual foi a de que saiu reforçado o sentido comum de aprendizagem e que se alargou o conhecimento de mais uma estrutura representativa do concelho, bem como de uma corrente artística que se destacou com toda a sua pujança no século transato, a do Surrealismo português. O melhor modo de expressar as emoções vivenciadas remete-nos para a afirmação de Mário Cesariny: «Ama como a estrada começa».
O professor Francisco Costa


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